Até os dias de hoje, falar em valorização da vida e a prevenção ao suicídio, ainda é um tabu em muitos lugares, principalmente quando os agentes dessa situação são adolescentes e jovens. Transitar pelos bastidores da existência, é algo profundo que possibilita estruturar o pensamento de uma pessoa, a partir da escuta amorosa, profunda e ética. Quantas pessoas estão afastadas de seus mananciais existenciais! Muitos estão sofrendo por não se encaixarem nos padrões impostos, não pedem ajuda a terapeutas ou a um amigo. Esse medo de ser excluído é maior que a coragem de serem autênticos. Conheça neste artigo as reflexões sobre a responsabilidade em cuidarmos uns dos outros, respeitando a individualidade, dores e sofrimentos de cada um.
1 Carlos Eduardo S. Nascimento é bacharel em Filosofia e Teologia, licenciado em Filosofia, pós-graduado em Psicologia Clínica (Humanista-Fenomenológica-Existencial), pós-graduado em Psicanálise e mestrando em Filosofia pela UFG. Como filósofo clínico, administra o Espaço Terapêutico “Oásis” com trabalho de consultório presencial e online. Leciona e supervisiona estágios na Casa Francisco de Assis, em Goiânia, no Instituto Sendtko e na Fundação Educacional, Hospitalar e Assistencial de Chapecó. Autor do livro Do Cavalo-Marinho ao Beija-flor, tem realizado conferências nos últimos anos com foco na campanha de prevenção ao suicídio para jovens, pais e professores. Promove iniciativas de espiritualidade, inclusão e direitos humanos através do movimento ecumênico Fraternidade dos Amigos de Jesus, propondo a cultura do encontro, do diálogo e da amizade sem fronteiras. O foco do seu trabalho é humanista e parte da consciência de que a maior necessidade do mundo, em nossa época, é o diálogo, o
encontro, o cuidado e a amizade sem fronteiras.
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